Tenho lá minhas dúvidas se a mesma parte da torcida celeste que aplaudiu a decisão do
Presidente Gilvan Tavares em manter
Walter Montillo no elenco esteja aplaudindo
a rescisão do contrato de Roger seis meses antes de vencer.
Também não aceito nenhum argumento de que o atleta pediu pra sair, porque não
se sentia bem no clube, Não aceitou ficar porque a diretoria precipitou-se em
comunicar-lhe que, ao final do contrato, não haveria renovação.

Cobre-me daqui uns dias: Roger, com seu talento, sua liderança e até com suas
vicissitudes, fará falta ao elenco do Cruzeiro, pobre de meias canhotos.
Debitem essa saída ao treinador Celso Roth. A saída do gordo artilheiro Walter, debitem ao supervisor Benecy
Queiroz, que se desentendeu com o centroavante e deixou o ambiente quente na
Toca da Raposa.
Pela minha cabeça passa o seguinte: quem sabe jogar, quem não é brucutu, ou
quem vem da base do clube, não tem ambiente pra ficar na Toca. Roth despreza
gente assim.
No conceito do técnico cruzeirense, Roger é um grande jogador e marcou época
no Cruzeiro. Dispensa comentários na
parte técnica e na tática precisa de um esquema para ele. Mentira.
Roth
garantiu que ao ser convidado pra treinar os azuis já sabia que Roger não
ficaria. Eu sabia que Adilson Batista impôs a saída de Roger pra voltar à Toca.
Quanto a Roth, nada foi dito, no entanto.
Como
a fase é de diminuir a folha, com a dispensa das estrelas, Wellington Paulista
tirou o cavalinho da chuva e já iniciou as tratativas pra ficar na Toca.
Informou que conversou com Alexandre Mattos, o dono do facão afiado
dos cortes, e perguntou: “o que vocês querem pra eu ficar?” Coisa nobre, nos
tempos de agora.
Mattos nada respondeu: vai consultar suas bases, ou seja, Roth e o
presidente.
A favor de WP9 está a sua humildade e disponibilidade. Nunca pretendeu
deixar o Cruzeiro. Disputou 138 jogos
e marcou 68 gols. É o artilheiro da temporada com 21 gols.
Walter, no entanto, não faz parte mais do
elenco, está liberado pra procurar clube e teve a rescisão comunicada ao Porto,
dono de seus direitos. Só sai quando o clube português disser ok.
A estreia de Ronaldinho Gaúcho no Estádio
Independência com a camisa do Atlético, no confronto com o Náutico, sábado,
servirá pra uma análise maior sobre a capacidade da arena. Os entendidos falam
em 23 mil lugares, na prática nada disso ocorre.
Na volta do Cruzeiro à
Capital, contra o Figueirense, anunciou-se lotação esgotada. O público oficial
não passou de 18 mil. Em outros jogos do Galo, foi detectado problema igual.
Afinal, o estádio do doutor Anast-azia tem 23 mil lugares ou não?
RG-49 fez duas partidas na capital paulista e por
lá estreou como craque do Galo. O retorno do time à Beagá e sua conseqüente
estreia aqui tem promovido filas e mais filas nos postos de venda. A partida
contra o Timbu será no sábado e garanto
que antes disso os ingressos terminarão.
A expectativa é de que não sobrará nada,
mesmo que os cambistas comprem a metade dos ingressos. A maior presença em
jogos do Galo foi contra o Goiás, na Copa do Brasil, 18.628. Por causa dos sumiços dos ingressos, eu chego
a apostar num público igual ou inferior sábado.
Meu ex-companheiro da Rádio Capital, excelente narrador José Calazans, da
Rádio Brasil Central de Goiânia, entra no foro da Trincheira com um assunto
importante: Diz ele: “Flávio, tenho comentado com alguns colegas a situação das
Séries C e D do Campeonato Brasileiro com ações impetradas fora dos tribunais esportivos”
“Gostaria de saber a sua opinião sobre o mal que podem causar ao futebol
brasileiro estas paralisações. Muita gente diz que as Séries A, B, C e D são
distintas.
“Não entendo como, pois os rebaixados da
A, por exemplo, são substituídos no mesmo número pelos primeiros da B e assim
por diante”.
“Caso os times na C e D não entrem em campo em 2012 os quatro últimos da Série B
não usariam também, a Justiça Comum alegando que não houve acesso na C e teriam
direito assegurado em permanecer na 2ª Divisão Brasileira?”
“E o Brasil de Pelotas insiste em
brigar com a CBF e o STJD para ter um direito adquirido fora de campo”.
Resposta: você está coberto de razão, Calazans. O acesso e o descenso são
critérios técnicos que unem as séries do Brasileiro. Já que existem legalmente
têm de ser respeitadas nos seus objetivos. Tanto que a OAB-CE entrou com ação
na Justiça Comum pra paralisar as séries A e B. Grande abraço de saudade,
amigo.
Registro, também, com grande prazer a mensagem do meu mestre jornalista
Alcindo Ribeiro: “Flávio Anselmo, amigo velho. Parabéns pela coluna de
14/6. Dois parabéns pela revolta com a sujeira na cidade, principalmente, com
os vândalos pichadores. Falta de educação, meu caro, é a questão, não é?
Igualmente, fico triste e revoltado, como vc. Outra coisa: Também
sou velho, mas,agora, somos idosos, viu?”
O procurador-geral do
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, denunciará Luis Fabiano, do
São Paulo, em dois artigos do CBJD o que poderá lhe custar até 12 jogos de suspensão
(?), além de multa, pelas ofensas dirigidas ao árbitro na partida contra o
Atlético-MG.
O juiz Elmo Alves Resende
Cunha colocou na súmula do jogo que Luís Fabiano disse as seguintes palavras
ao receber cartão amarelo: "P..., marca só uma, seu m...! Tá inventando
desde o início é muito fraco".
A EUROCOPA sepultará com certeza essa história
de cinco árbitros depois que aquele “banana” colocado atrás do gol da
Inglaterra não viu a bola chutada pelo atacante da Ucrânia atravessar a linha
por cima. O gol seria de empate em l a l. e não foi validado.
Com isso, a Inglaterra seguiu (l a 0) em frente
na competição como primeira do grupo. O gol foi de Rooney, em seu primeiro jogo
no torneio. Em segundo, classificou-se a França, apesar de a derrota diante da
Suécia por 2 a 0. O primeiro gol, marcado por Ibra foi algo de cinema
Meu bom, que aperto passou o América diante do Bragantino no Estádio
Independência! O jogo estava em 2 a 2 e Bruno Meneguel marcou o gol definitivo:
3 a 2. Baixou aquele desespero nos dois times. O Coelho se defendendo e o Braga
pingando bola na área.
Neneca que havia falhado num dos gols eles, passou a pular que nem jogador de vôlei e
distribuindo socos à vontade.
O Bragantino reclama pênalti no finalzinho num toque de Werton. Nada marcado.
Marcaram Rodriguinho, Boiadeiro e Bruno Meneguel. Os gols dos visitantes foram
de Léo Jaime. O Coelho tá com a mesma pontuação – 16 pontos - do seu xará de
Natal e perde a liderança no saldo de gols.
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