CAVALGADA
- CANTA COMIGO
Célia
Terra, ser vivente na embriaguês envolvente das canções que mexem com o
coração, o corpo e, por fim, a alma, compartilha o CANTA COMIGO anterior de
Erasmo e Roberto Carlos, e sugere Cavalgada, dos mesmos autores. Tão linda
quanto Côncavo e Convexo. Aliás, o que tem de feio na obra do Rei e de seu
amigo Erasmo? Cavalgada traz o cheiro da manhã, a preguiça do sol que desperta
o amor antes dos eternos necessitados, envoltos em sonolentos desejos e,
envolventes, os leva a uma lenta corrida por caminhos jamais e plenamente
descobertos.
CAVALGADA
Autores:
Roberto e Erasmo Carlos
Vou
cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida,
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida.
Por uma estrada colorida,
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida.
Vou me agarrar aos
seus cabelos
Pra não cair do seu galope.
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque.
Pra não cair do seu galope.
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque.
Vou me perder de
madrugada
Pra te encontrar no meu abraço.
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Pra te encontrar no meu abraço.
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se
neste instante
Sou dominado ou se domino.
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino.
Sou dominado ou se domino.
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino.
Estrelas mudam de lugar;
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham na manhã
Depois do nosso adormecer.
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham na manhã
Depois do nosso adormecer.
E na grandeza deste
instante
O amor cavalga sem saber;
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.
O amor cavalga sem saber;
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.
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