Não gostei das vaias que França e
Equador levaram depois do empate de 0 a 0, encerrando as disputas do Grupo E,
no Maracanã. Não foram justas. Nas duas seleções não faltou luta ou vontade de
vencer. Foi uma partida muito interessante e cheia de emoções. Não merecia as
vaias que vieram de torcedores brasileiros. Os franceses festejaram e os
equatorianos aplaudiram o esforço de sua equipe.
O Equador, inclusive no segundo tempo, quando teve
praticamente todo tempo com 10 jogadores em razão da expulsão do seu capitão
Antônio Valência, segurou o placar na defesa e nos contra-ataques criou várias
oportunidades de marcar e ficar com a segunda vaga.
A França, já classificada, com duas vitórias,
queria manter os 100% de aproveitamento, mas esbarrou na grande atuação do
goleiro Dominguez. Nem com Benzema e Giroud na frente e Pogba no meio, les bleus conseguiram furar a retranca
equatoriana.
Público espetacular no Maracanã: 73.749 presentes.
A arbitragem excelente foi do africano Noumandiez Doue, de Costa do Marfim. O
destaque do jogo foi o goleiro Dominguez, que fez oito defesas sensacionais e
travou um duelo particular com o goleador Benzema, este atrás de seu quarto gol
na competição.
A Copa do Mundo no Brasil já tem 12 classificados
para as oitavas de final. Faltam quatro que serão conhecidos nos Grupos G, da
Alemanha, e H, da Bélgica. Os emparelhamentos conhecidos são os seguintes:
Brasil x Chile, 28/6 - sábado, no Mineirão, à uma
da tarde.
Colômbia x Uruguai, 28/6 - sábado, às cinco da
tarde no Maracanã
Holanda x México, 29/6- domingo, no Castelão, à uma da tarde
Costa Rica x Grécia - 29/6 - domingo - na Arena
Pernambuco - às cinco da tarde.
França x Nigéria, 30/6, segunda-feira, à uma da
tarde, no Mané Garrincha, em Brasília
Argentina x Suíça, 01/7, terça-feira, à uma da
tarde, no Itaquerão.
MASCARADO, MAS NEM TANTO
O atacante Mário Balotelli, (foto) sisudo, cara de poucos
amigos, tido como mascarado, no entanto foi simpático pelas redes sociais.
Postou elegante mensagem de despedida do Brasil: Disse que sentirá saudades do
país sul-americano e frisou sua torcida pelo escrete canarinho.
“Valeu Brasil! A Copa não foi ótima para mim, mas estar com vocês foi "nota
10"! Os brasileiros estão no meu coração e deixarão saudades. Agora,
mostrem que são o país do futebol e sejam os reis dessa festa! Vai Seleção!”,
escreveu.
GANA E SUA GREVE
(Superesportes) Durou apenas um dia a greve
dos ganeses em Brasília. Antes de chegar à capital federal, ainda em Maceió, a
seleção prometeu boicotar o treino de terça-feira — e assim eles fizeram — caso
não recebessem cada um, em espécie, cerca de R$ 220 mil (U$ 100 mil) referentes
aos direitos de imagem no Mundial. “Mesmo que não recebamos o dinheiro,
estamos na Copa, com o mundo inteiro olhando para nós, então não vamos deixar
de jogar”, disse o meia Christian Atsu.
A greve ocupou a maior parte do tempo da entrevista coletiva, no Mané Garrincha. A história tomou proporções mundiais. Atsu foi questionado até sobre a maneira como guardaria os 100 mil dólares — valor não confirmado por ele ou pelo técnico James Appiah. Constrangido, ele disse que guardará o montante em sua mala.
Os jogadores ameaçaram a greve por não querer os direitos de imagem transferidos eletronicamente, como havia sido combinado com a Associação Ganesa de Futebol (GFA), e sim em espécie. “Pagar em espécie é uma prática comum no nosso país. Alguns jogadores não têm nem conta bancária em Gana, e isso dificulta o depósito”, disse Appiah.
O treinador demonstra ser um dos mais abalados com a repercussão negativa do boicote. Paciente e visivelmente cansado, o técnico respondeu a todas as perguntas sobre o tema. “Estou há dois dias sem dormir”, entregou. Segundo Appiah, o avião fretado pelo governo ganês com cerca de três milhões de dólares, de acordo com a imprensa de Gana, aterrissaria à tarde em Brasília. A GFA informou, em comunicado, que os direitos de imagem serão pagos pelo governo federal, e que o valor será ressarcido quando, ao fim da Copa, a Associação Ganesa receber da Fifa o prêmio por participação no torneio.
De acordo com a nossa Receita Federal, quantias acima de R$ 10 mil devem ser declaradas no desembarque no Brasil. Portanto, os U$ 3 milhões só podem ser confiscados se o governo ganês não informar que chegou ao Brasil com esse valor. Não há tributação sobre ele.
A greve ocupou a maior parte do tempo da entrevista coletiva, no Mané Garrincha. A história tomou proporções mundiais. Atsu foi questionado até sobre a maneira como guardaria os 100 mil dólares — valor não confirmado por ele ou pelo técnico James Appiah. Constrangido, ele disse que guardará o montante em sua mala.
Os jogadores ameaçaram a greve por não querer os direitos de imagem transferidos eletronicamente, como havia sido combinado com a Associação Ganesa de Futebol (GFA), e sim em espécie. “Pagar em espécie é uma prática comum no nosso país. Alguns jogadores não têm nem conta bancária em Gana, e isso dificulta o depósito”, disse Appiah.
O treinador demonstra ser um dos mais abalados com a repercussão negativa do boicote. Paciente e visivelmente cansado, o técnico respondeu a todas as perguntas sobre o tema. “Estou há dois dias sem dormir”, entregou. Segundo Appiah, o avião fretado pelo governo ganês com cerca de três milhões de dólares, de acordo com a imprensa de Gana, aterrissaria à tarde em Brasília. A GFA informou, em comunicado, que os direitos de imagem serão pagos pelo governo federal, e que o valor será ressarcido quando, ao fim da Copa, a Associação Ganesa receber da Fifa o prêmio por participação no torneio.
De acordo com a nossa Receita Federal, quantias acima de R$ 10 mil devem ser declaradas no desembarque no Brasil. Portanto, os U$ 3 milhões só podem ser confiscados se o governo ganês não informar que chegou ao Brasil com esse valor. Não há tributação sobre ele.
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