(Superesportes) - Embora o apito final do jogo entre Tricordiano e Tupi,
válido pela décima rodada do Campeonato Mineiro, tenha sido dado na noite do
último sábado, os desdobramentos ainda serão observados ao longo das próximas
semanas. Nesta quarta-feira, procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva de
Minas Gerais (TJD-MG), Leonardo de Carvalho, fez o que considerou "a maior
denúncia da história" até a tarde desta quinta.
-“O que aconteceu é que as súmulas são encaminhadas para o Tribunal e a Procuradoria. Quando vimos o relato do árbitro sobre os acontecimentos, começamos a redigir a denúncia contra o Tricordiano. Depois de redigida ela é protocolada no TJD e julgada”, explicou.
“Estamos analisando a súmula e quais as infrações
disciplinares praticadas com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Mas estamos analisando com cuidado. Deve ser a maior denúncia protocolada na
história do TJD”, revelou Leonardo de Carvalho.
Depois da partida do último sábado, o presidente do Tricordiano, Gustavo Vinagre, invadiu o gramado pra reclamar acintosamente da arbitragem de Gabriel Murta Barbosa. Na súmula, o juiz afirmou que o dirigente o ameaçou de morte.
“Você acha
que vai vir aqui e fazer resultado? Eu vou te matar! Eu sou bandido! Vou encher
seu carro de bala! Você não sai daqui hoje!”, teria dito o
mandatário da equipe de Três Corações.
ESTÁDIO FECHADO
Nessa terça-feira, a Federação Mineira de Futebol anunciou o fechamento do Estádio Elias Arbex, onde a partida foi realizada, para jogos oficiais de todas as categorias. A sanção imposta pela entidade está baseada no artigo 22 do regulamento específico do Campeonato Mineiro, que diz que um estádio pode ser fechado se for “registrado algum episódio de violência, ou falhas graves na estrutura”. Na ocasião, o árbitro Gabriel Murta Barbosa também relatou a fragilidade na segurança dos vestiários do estádio.
DUNGA
E GILMAR NA JUSTIÇA CONTRA ROMÁRIO
Dunga e Gilmar Rinaldi informaram que fizeram uma denúncia no
Conselho de Ética do Senado contra Romário, que preside a CPI do Futebol, pra
que seja apurada possível quebra de decoro parlamentar. Os dois também
protocolaram queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador
por ofensas que, segundo a tese dos advogados do técnico e do coordenador da Seleção
Brasileira, " não estariam abrigadas
pelo manto da imunidade parlamentar". Os advogados alegam que as
manifestações do senador não são atreladas à função que exerce.
A defesa de Dunga e Gilmar destaca que as declarações de Romário, no seu entendimento, não podem ser justificadas pelo fato de o senador presidir a CPI do Futebol, já que elas não teriam relação com o objetivo da investigação. A assessoria de Romário informou que ele se posicionará a respeito do caso na sessão da CPI prevista pra esta semana.
Os advogados de Dunga e Rinaldi são Ricardo Braga dos Santos e Andréa Gonçalves Ferry. As queixas-crime citam como motivo inicial das divergências entre Romário e Rinaldi a passagem do ex-atacante pelo Flamengo, em 1999. A saída do agora senador foi assinada na época por Rinaldi, agora coordenador da seleção.
Eles pedem que Romário seja condenado no artigo 139 do Código Penal, que trata de difamação e prevê de três meses a um ano de detenção e multa. Rinaldi pede também a condenação no artigo 140, que trata de injúria e prevê detenção por até seis meses ou multa. Os dois pedem que o senador também seja enquadrado no agravante previsto no inciso III do artigo 141, que determina aumento de um terço nas penas se a infração for cometida "na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria".
- Estamos tomando medidas junto ao Conselho de Ética do Senado, com objetivo de apurar se houve quebra de decoro parlamentar. Ele não pode usar o cargo dele para satisfazer pretensões pessoais, nesse caso a perseguição que há muito tempo pratica contra o Gilmar. É uma coisa conhecida, desde a época do Flamengo, foi noticiado pela imprensa - afirmaram os dois homens fortes da Seleção.
- No
STF há queixa-crime e há um entendimento já que o senador tem imunidade
parlamentar em relação às suas manifestações, até mesmo criminais, mas têm de
estar vinculado ao exercício do seu mandato. Não pode ser qualquer ato e
manifestação - disse Ricardo Braga.
CLASSE
DE SANCHEZ MIÑO
Sánchez Miño (foto) ajeitou a bola na intermediária, bateu sobre a
barreira e acertou o ângulo esquerdo da meta defendida por Jordan. O tento
anotado pelo camisa 7 na vitória do Cruzeiro sobre o Guarani, no último
domingo, encerrou um jejum de quase seis meses de gols de falta do time
celeste. Novo responsável pelas bolas paradas da Raposa, o argentino revelou
quem o inspirou nas cobranças.
Além de compatriotas, Sánchez Miño citou um ex-cruzeirense como referência. “Sempre tratei de observar jogadores que sabem bater bem na bola. Na Argentina, na minha época, vimos Riquelme, Verón e Messi. São jogadores que têm muito boa pegada. Na Argentina, também creio que se viu muito Alex, que tem boa batida, um exemplo para todos os jogadores. Sempre quis mirar esse estilo de batida, que não é fácil. Fiquei contente por fazer um gol”, destacou.
Antes de balançar as redes na vitória sobre o Guarani, por 2 a 0, o camisa 7 já havia passado perto de marcar no clássico contra o Atlético. No triunfo sobre o rival, por 1 a 0, ele cobrou falta que parou na rede sobre a meta defendida por Uilson.
“Estou muito contente por ter feito primeiro gol, mas mais importante foi vitória, que nos manteve na liderança do torneio”, ressaltou o atleta argentino.
A última vez que um jogador do Cruzeiro havia marcado de falta foi em 14 de outubro de 2015, no empate por 2 a 2 contra o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. Fabrício acertou um forte chute de canhota e o goleiro Weverton aceitou.
Agora reserva, Fabrício deverá estar novamente em campo pelo Cruzeiro no domingo. Com Sánchez Miño suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele é candidato a herdar a vaga na lateral esquerda em jogo contra o Boa Esporte, em Varginha.
Além de compatriotas, Sánchez Miño citou um ex-cruzeirense como referência. “Sempre tratei de observar jogadores que sabem bater bem na bola. Na Argentina, na minha época, vimos Riquelme, Verón e Messi. São jogadores que têm muito boa pegada. Na Argentina, também creio que se viu muito Alex, que tem boa batida, um exemplo para todos os jogadores. Sempre quis mirar esse estilo de batida, que não é fácil. Fiquei contente por fazer um gol”, destacou.
Antes de balançar as redes na vitória sobre o Guarani, por 2 a 0, o camisa 7 já havia passado perto de marcar no clássico contra o Atlético. No triunfo sobre o rival, por 1 a 0, ele cobrou falta que parou na rede sobre a meta defendida por Uilson.
“Estou muito contente por ter feito primeiro gol, mas mais importante foi vitória, que nos manteve na liderança do torneio”, ressaltou o atleta argentino.
A última vez que um jogador do Cruzeiro havia marcado de falta foi em 14 de outubro de 2015, no empate por 2 a 2 contra o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. Fabrício acertou um forte chute de canhota e o goleiro Weverton aceitou.
Agora reserva, Fabrício deverá estar novamente em campo pelo Cruzeiro no domingo. Com Sánchez Miño suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ele é candidato a herdar a vaga na lateral esquerda em jogo contra o Boa Esporte, em Varginha.
DERROTA
DO GALO
A única perda que o Galo teve realmente diante do
Independiente del Valle, no horrível curral do Equador, foi a invencibilidade
na Taça Libertadores. Continua líder do Grupo 5, pelo saldo de gols, com 10
pontos
No
péssimo gramado do Estádio Rumiñahui, em Sangolquí, no Equador, o Galo teve
dificuldades e acabou derrotado por 3 a 2 pelo Independiente Del Valle.
O gramado prejudicou o toque de bola do Atlético. O time não conseguiu criar e foi envolvido pela velocidade do ataque equatoriano. O Del Valle atacou bastante no primeiro tempo, principalmente pelo lado esquerdo, e foi premiado com três gols. Na etapa final, o Galo diminuiu o prejuízo e buscou o empate, mas faltou força ofensiva.
Mesmo com a derrota, o Atlético segue na liderança do Grupo 5 da Libertadores. O time alvinegro soma dez pontos junto com o Del Valle, mas com um gol a mais de saldo que os equatorianos.
O gramado prejudicou o toque de bola do Atlético. O time não conseguiu criar e foi envolvido pela velocidade do ataque equatoriano. O Del Valle atacou bastante no primeiro tempo, principalmente pelo lado esquerdo, e foi premiado com três gols. Na etapa final, o Galo diminuiu o prejuízo e buscou o empate, mas faltou força ofensiva.
Mesmo com a derrota, o Atlético segue na liderança do Grupo 5 da Libertadores. O time alvinegro soma dez pontos junto com o Del Valle, mas com um gol a mais de saldo que os equatorianos.
O
revés compromete a briga pela primeira
posição geral da fase de grupos, mas o Galo precisa ainda de apenas um empate
para avançar às oitavas de final.
O Atlético agora entra em campo pelo Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h, recebe o Tricordiano no Independência. Pela Libertadores, encerra sua participação na fase de grupos contra o peruano Melgar, na quinta-feira da próxima semana, às 19h30, no Mineirão. No mesmo dia e horário, o Del Valle visita o Colo Colo em jogo que pode decidir a sua classificação para as oitavas de final.
O Atlético começou o jogo contra os equatorianos no ataque, trocando passes e tentando chegar pelas laterais. Mas, na primeira vez que teve a bola, os donos da casa abriram o placar. Aos cinco minutos, em troca de passes que começou do lado esquerdo, Cabezas recebeu livre e tentou cruzar, a bola desviou em Marcos Rocha e encobriu Uilson: 1 a 0. O mesmo Cabezas quase ampliou, mas acertou o travessão. Passado o susto, o Galo chegou ao empate aos nove minutos. Triangulação pelo lado direito, Marcos Rocha tocou para Cazares que deixou Júnior Urso livre. O volante ajeitou e finalizou para balançar as redes: 1 a 1.
Com vários erros de marcação, o time de Diego Aguirre acabou levando o segundo gol de bola parada. Aos 20 minutos, Sornoza cobrou falta no canto do goleiro Uilson, que estava se deslocando para o outro lado e acabou falhando: 2 a 1.
Aos 38 minutos, em contra-ataque rápido, Julio Angulo, pesadelo da defesa atleticana no primeiro tempo, passou rapidamente por Erazo, levou no fundo e cruzou. Leo Silva cortou com o braço e o árbitro Dario Herrera marcou pênalti. Na cobrança, Sornoza deslocou Uilson e fez o terceiro: 3 a 1.
O Atlético voltou para a etapa final e logo encontrou o segundo gol. Aos três minutos, Marcos Rocha cobrou lateral para a área e Pratto foi puxado. O árbitro marcou pênalti, cobrado com muita eficiência pelo argentino: 3 a 2. Após o gol, o time alvinegro até exerceu uma certa pressão, mas não conseguia ser eficiente.
O Atlético agora entra em campo pelo Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h, recebe o Tricordiano no Independência. Pela Libertadores, encerra sua participação na fase de grupos contra o peruano Melgar, na quinta-feira da próxima semana, às 19h30, no Mineirão. No mesmo dia e horário, o Del Valle visita o Colo Colo em jogo que pode decidir a sua classificação para as oitavas de final.
O Atlético começou o jogo contra os equatorianos no ataque, trocando passes e tentando chegar pelas laterais. Mas, na primeira vez que teve a bola, os donos da casa abriram o placar. Aos cinco minutos, em troca de passes que começou do lado esquerdo, Cabezas recebeu livre e tentou cruzar, a bola desviou em Marcos Rocha e encobriu Uilson: 1 a 0. O mesmo Cabezas quase ampliou, mas acertou o travessão. Passado o susto, o Galo chegou ao empate aos nove minutos. Triangulação pelo lado direito, Marcos Rocha tocou para Cazares que deixou Júnior Urso livre. O volante ajeitou e finalizou para balançar as redes: 1 a 1.
Com vários erros de marcação, o time de Diego Aguirre acabou levando o segundo gol de bola parada. Aos 20 minutos, Sornoza cobrou falta no canto do goleiro Uilson, que estava se deslocando para o outro lado e acabou falhando: 2 a 1.
Aos 38 minutos, em contra-ataque rápido, Julio Angulo, pesadelo da defesa atleticana no primeiro tempo, passou rapidamente por Erazo, levou no fundo e cruzou. Leo Silva cortou com o braço e o árbitro Dario Herrera marcou pênalti. Na cobrança, Sornoza deslocou Uilson e fez o terceiro: 3 a 1.
O Atlético voltou para a etapa final e logo encontrou o segundo gol. Aos três minutos, Marcos Rocha cobrou lateral para a área e Pratto foi puxado. O árbitro marcou pênalti, cobrado com muita eficiência pelo argentino: 3 a 2. Após o gol, o time alvinegro até exerceu uma certa pressão, mas não conseguia ser eficiente.
Sem
nenhuma alternativa ofensiva no banco de reservas, Aguirre tentou mudar o jogo
colocando Carlos César no lugar de Robinho, que foi bem marcado e pouco
apareceu na partida. O time alvinegro até tentou chegar em bolas cruzadas e
chutes de longe, mas não conseguiu buscar o empate. Nos segundos finais, Marcos
Rocha cobrou escanteio e Erazo cabeceou mal, desperdiçando a última chance
atleticana na partida.
INDEPENDIENTE DEL VALLE 3 X 2 ATLÉTICO
Del Valle- Azcona; Nuñez, Arturo Mina, Luis Caicedo e Ayala; Rizotto, Orejuela, Julio Angulo (Tellechea)e Cabezas; Sornoza (Uchuari) e Jackson Pita (José Angulo). Técnico: Pablo Repetto
Atlético
Uilson; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos (Lucas Cândido); Júnior Urso, Rafael Carioca e Cazares (Leandro Donizete); Luan, Lucas Pratto e Robinho (Carlos César). Técnico: Diego Aguirre
Gols: Cabezas, aos 5, Júnior Urso, aos 9, Sornoza, aos 20 e aos 39 do primeiro tempo; Lucas Pratto, aos 3 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Erazo, Robinho, Leonardo Silva (ATL)
Árbitro: Dario Herrera (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana e Juan Belatti (ARG)
INDEPENDIENTE DEL VALLE 3 X 2 ATLÉTICO
Del Valle- Azcona; Nuñez, Arturo Mina, Luis Caicedo e Ayala; Rizotto, Orejuela, Julio Angulo (Tellechea)e Cabezas; Sornoza (Uchuari) e Jackson Pita (José Angulo). Técnico: Pablo Repetto
Atlético
Uilson; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos (Lucas Cândido); Júnior Urso, Rafael Carioca e Cazares (Leandro Donizete); Luan, Lucas Pratto e Robinho (Carlos César). Técnico: Diego Aguirre
Gols: Cabezas, aos 5, Júnior Urso, aos 9, Sornoza, aos 20 e aos 39 do primeiro tempo; Lucas Pratto, aos 3 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Erazo, Robinho, Leonardo Silva (ATL)
Árbitro: Dario Herrera (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana e Juan Belatti (ARG)
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